Verso para memorizar: Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a cada de Deus, a porta dos Céus Gn 28: 16, 17
Em determinado momento em sua vida, Davi deparou-se com uma indagação imprescindível, que provavelmente você já deve ter feito: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?” Salmos 116: 12.
Durante esta semana recapitulamos a conhecida historia dos nossos “primeiros pais”, encontramos ali, em um estudo mais detalhado, princípios muitas vezes empoeirados em nosso coração! Primeiro por que, talvez com nossas rotinas extremamente apertadas, espremidas no nosso relógio biológico de 16 horas diárias (considerando que você deveria dormir por no mínimo 8h) para TODAS as atividades inimagináveis; não mais conseguimos parar para contemplarmos a Deus na viração do dia, tal como era no principio com Adão e Eva. (Perdoe-me se estiver equivocada...). A queda quebrou a relação perfeita que existia, conseqüentemente, afetou a proposta perfeita de adoração que somente no Éden pode existir, após 6 dias de intensa criatividade, magnitude e beleza, o Sábado! Momento que o Senhor havia divinamente preparado para estar com o homem... Lembrar ao homem... (Ex 20) Mas...
Deparamo-nos então, com o relato de Caim e Abel, e temos os olhos lubrificados para notar as possíveis barganhas que temos feito com Deus. Abel trouxe para Adorar ao Criador as “primícias do seu rebanho” (Gn 4: 4) representando a salvação pela fé no sacrifício de Cristo Jesus, já Caim, quem sabe em sua prepotência (tal como nós muitas vezes...), contentou-se em apresentar a Deus “dos frutos da terra” (v. 3) representando nossas vãs perspectivas de adquirirmos salvação pelas obras. E é sob esta circunstancia que conseguimos relembrar das lições passadas, em que nossa imunda justiça, nada nos poderá acrescentar... No entanto, mesmo quando as raças começaram a se miscigenar, mesmo em tempos adversos, em todas as épocas sempre encontraremos homens que começaram a “invocar o nome do Senhor” (Gn 4:26) por que “durante todos os séculos Deus teve fieis testemunhas, adoradores dotados de coração sincero” (EGW, PP, p. 84).
Noé quando finalmente pisou em terra firme adorou ao Senhor! Abraão quando convocado para ser pai de uma grande nação (através de Isaque) não hesitou em “sacrificar seu único filho” (não interprete mal, compreenda o contexto, até porque Deus abominava tal pratica Dt 12: 31), pois sabia que no exato momento o Senhor lhe proveria o Resgate! O sacrifício certo, (não mais Isaque) que serviria de adoração intrínseca, aroma suave no trono de Deus! E Jacó que apesar de um misto de sentimentos, desde medo, reverencia e espanto, compreendeu o significado do “Temer a Deus” e levantou uma coluna de pedras, demonstrando seu respeito e adoração ao Deus que devemos buscar de coração quebrantado, necessitados de misericórdia, pois o valor pago por nossa redenção não custou esmolas... Mas sim o Sangue de um Filho muito Amado, Estimado...
Por isso, lá no começo quando lhe perguntei: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?” desejei esboçar como resposta imediata: “Aceita, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca, ó SENHOR; ensina-me os teus juízos.” Sl 119: 108
Resumindo: Adoração!
Tema do nosso novo trimestre
Por: Thaís Morais