Os médicos vão ainda mais longe, afirmando que a simples existência da TV na sala ou no quarto já pode ser um problema. Isso acontece, basicamente, porque o aparelho de TV distrai a atenção total da criança de brincadeiras mais lúdicas e saudáveis. Além disso, pode distrair os próprios pais nos momentos em que brincam com os filhos, o que evita que haja interação total entre o adulto e a criança.
Os estudos na área, em geral, apresentam resultados variados. Já houve pesquisas que enaltecem alguns benefícios da televisão a crianças, nas quais se afirma que a telinha pode desenvolver a linguagem e as habilidades sociais dos pequenos.
Os pediatras dos EUA não negam isso, mas dizem que o benefício não se aplica a crianças tão novas. Segundo eles, é preciso que a criança preste atenção e entenda pelo menos a maior parte do que acontece na tela para que realmente haja melhora nesses indicadores. E isso, segundo eles, é uma impossibilidade antes de a criança completar dois anos. Isso ficou comprovado em outra pesquisa, na qual as crianças abaixo de dois anos assistiam a um programa mesmo que passasse de trás para frente, e apenas as mais velhas notavam que havia algo errado.
A receita para minimizar os problemas é clássica: os pais devem impor limites. Em atitudes simples, como desligar a TV se ninguém estiver assistindo, já se consegue um ganho em relação a isso. Para os pais participarem mais da educação de crianças pequenas, devem dar preferência a jogos recomendados por pedagogos, e direcionados para a idade da criança.
Fonte: Saúde e Família
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